Um velho conceito de modo inovador: como um quadro na parede pode ser diferente?

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ESTE POST FAZ PARTE DE UMA SÉRIE QUE TRAZ DICAS PARA O USO DE REDES SOCIAIS, APLICATIVOS E FERRAMENTAS ONLINE NA SALA DE AULA. NO ÚLTIMO, FALAMOS SOBRE O PINTEREST (CLIQUE AQUI PARA LER).

Imagine um quadro na parede com vários papéis pregados. Nesses papéis existem avisos, tarefas a serem feitas, cronogramas de atividades e coisas do tipo. Não é difícil imaginar isso, né? Afinal, esses quadros estão presentes nas salas de aulas, nas salas de professores e até nos corredores das escolas. Esses quadros também fazem parte da paisagem rotineira de pequenas, médias e grandes empresas, e foi buscando simulá-los que surgiu uma ferramenta online chamada Trello.
A sua grande vantagem está na possibilidade de ter acesso ao quadro, à parede e aos papéis de onde quer que você esteja. E, apesar de ser muito utilizado no ambiente corporativo para a organização de fluxos de trabalho, o Trello tem um potencial de uso também no dia-a-dia de escolas.
Para entender melhor o funcionamento do Trello, basta entrar neste link. Nele você encontra um tour pela ferramenta de forma bem simples e rápida. Aqui, queremos mostrar algumas possibilidades de uso especificamente na educação. Para isso, elencamos quatro sugestões que o professor pode testar com suas turmas.

  • Trabalhando com projetos:
    É possível trabalhar com projetos diversos criando Listas de atividades. Essas Listas podem ser criadas de modo que representem as fases dos projetos, como no exemplo abaixo:

  • Isso permite que todos tenham visibilidade do andamento dos projetos e também dos resultados gerados até o momento. Na ferramenta é possível colocar datas para cada entrega, além de permitir que os alunos troquem informações entre eles e com o professor no decorrer do projeto.
  • Acervo de assuntos:
    É possível também criar um acervo de conteúdos a serem trabalhados em aula ou como indicações complementares. Para isso, basta o professor criar um Quadro e anexar o link ou os próprios arquivos nos cartões. É possível separar o conteúdo em listas de acordo com o seu formato, tema ou período em que deve ser estudado, por exemplo. Você também pode incentivar seus alunos a anexarem ali suas anotações das aulas para compartilhar com os colegas. Por fim, é possível categorizar o conteúdo por meio de etiquetas, o que permite indicar o que é link, anotação de aula, vídeo, imagem etc. Veja abaixo o exemplo de um Quadro desenvolvido pelo próprio Trello. É possível acessá-lo e copiá-lo neste link.

  • Jogos: Exercícios por grau de dificuldade
    Criando listas de exercícios é possível ajudar os alunos a treinar o conteúdo por meio de jogos que podem ser usados na sala de aula ou fora dela. É possível, por exemplo, criar listas que tenham níveis de dificuldade diferentes (e que podem valer mais ou menos pontos, de acordo com o nível) e estimular que os alunos as resolvam em grupo ou individualmente. As listas podem ser designadas de acordo com o domínio de cada aluno, servindo como ferramenta para apoiar a personalização do ensino. A turma também pode ser incentivada a dar dicas sobre a resolução dos exercícios nos próprios cartões para ajudar os colegas, o que estimula a um aprendizado mais colaborativo com o benefício de o professor poder visualizar todas as interações.

  • Calendário de Estudo
    Pode-se criar um calendário de estudos que permita aos alunos ter uma visibilidade daquilo que já estudaram ou não. Nas Listas, que podem ser divididas de modo temporal (como no exemplo abaixo, em que se encontram divididas por bimestre), é possível adicionar links para acessar os conteúdos em diversos formatos e até iniciar uma discussão em cada cartão sobre o assunto correspondente.

Essas foram algumas dicas de como usar um velho conceito de uma maneira inovadora e com o auxílio da tecnologia. Mas vale ressaltar que a ferramenta que apresentamos pode ser utilizada de diversos modos, e fica a cargo do professor entender a melhor forma de utilizar com cada turma. Para inspirar ainda mais o uso, clique aqui e conheça o caso real, divulgado pelo próprio Trello, do Professor Paul Solarz, que utilizou a ferramenta com seus alunos de 5º ano de modo totalmente inovador e estimulante.
 

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