Tecnologia não é perfumaria

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Sócio da Geekie ressalta papel das plataformas digitais tanto no chão da escola, como aliadas do trabalho diário do professor, quanto na gestão pedagógica, fornecendo dados macro para coordenadores, diretores ou até secretários de Educação

“Tecnologia não é perfumaria, deve estar no centro da gestão pedagógica”. Este é o tema do novo post do sócio-fundador da Geekie, Claudio Sassaki, no portal da revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita. No texto (veja a íntegra aqui), Sassaki fala do uso de plataformas digitais como o GeekieLab tanto no chão da escola, como aliadas do trabalho diário do professor, quanto da “visão panorâmica” que seus dados fornecem para a gestão macro do processo de ensino e aprendizado, feito por coordenadores pedagógicos e diretores ou até secretários de Educação.
No primeiro caso citado por Sassaki, plataformas com o perfil do GeekieLab foram as que tiveram resultados mais significativos, com 17% de melhoria nas notas, em um estudo sobre a introdução de tecnologia nas escolas da América Latina, Índia e China concluído no ano passado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Um dos motivos desse sucesso é o fato de que, a cada interação do estudante, a inteligência artificial do GeekieLab mapeia suas deficiências e indica conteúdos capazes de saná-las.
Padrões mais abrangentes
Para os gestores, a plataforma indica padrões mais abrangentes de desempenho. Se diversas turmas têm dificuldade com um determinado conteúdo, o mais provável é que a escola tenha de rever a forma como ele está sendo trabalhado em sala de aula.
Sassaki também citou o artigo “Creating Data DrivenSchools” (“Criando Escolas Orientadas por Dados”), dos especialistas americanos PennyNoyce, David Perda e Robert Traver. O trio mencionou o caso de escolas públicas de Massachusetts (EUA) que identificaram em exames estaduais uma correlação estreita entre fluência na escrita e desempenho em matemática, ciências, língua inglesa e artes. As autoridades locais criaram uma escala de oito níveis de leitura/escrita para o professor classificar os alunos nas avaliações e orientaram as escolas a montarem projetos para reduzir em 25% por ano o número de estudantes situados no nível mais baixo dessa escala.
“O essencial é enfatizar a mensagem de que a tecnologia está no centro do processo de modernização do ensino para o século 21”, afirma Sassaki. “Encará-la como perfumaria é, definitivamente, subestimar seu potencial de transformação da educação.”
O sócio-fundador da Geekie escreve quinzenalmente no blog Tecnologia na Educação. Sassaki divide o espaço com a jornalista Iana Chan.
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