“Se um médico do século 19 entra em uma sala de cirurgia do século 21, ele consegue operar? Não, ele mal consegue entender o que tem ali. Mas se um professor do século 19 entra em uma sala de aula do século 21, ele vai achar muito diferente? Não vai. Vai ver a lousa, o giz, as carteiras enfileiradas, a lista de chamada, tudo da mesma forma como era no século 19”. Essa fala de Simone André, Coordenadora de Educação do Instituto Ayrton Senna, faz parte do documentário “Quando sinto que já sei”, que aborda práticas educacionais inovadoras pelo Brasil.
Entre os projetos educacionais inovadores retratados estão o Projeto Âncora (Cotia – SP), Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (Curvelo – MG), Projeto GENTE (Rio de Janeiro – RJ), Escola Alfredo J. Monteverde – Projeto de Educação Científica da AASDAP (Natal – RN), Escola Livre Inkiri (Piracanga – BA), EMEF Presidente Campos Salles (São Paulo – SP) e Projeto Araribá (Ubatuba – SP). Leia mais sobre eles aqui.
O filme, viabilizado por meio de financiamento coletivo, foi lançado em 2014 e traz depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de várias áreas sobre a necessidade de mudanças no modelo tradicional das escolas, com suas carteiras enfileiradas, aulas de 50 minutos e avaliações convencionais. A produção está disponível online, na íntegra, e pode ser baixada para exibições gratuitamente neste link.
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