Claudio Sassaki sobre os rumos da tecnologia na educação

Colunas

Em sua coluna na Nova Escola, o CEO da Geekie, Claudio Sassaki, despede-se de 2015 com um balanço do progresso obtido até agora no campo da inovação em educação e com uma reflexão sobre o futuro. Leia um trecho do post abaixo e leia o artigo completo neste link
Olá, professor!
É com grande satisfação que escrevo este último post de 2015, finalizando o primeiro ano desta feliz parceria com a NOVA ESCOLA. Tem sido um privilégio poder compartilhar experiências e reflexões neste canal sobre um assunto tão importante quanto a Educação. Embora haja ainda um caminho grande a percorrer, temos muito a comemorar em relação ao patamar que as inovações educacionais atingiram até aqui.
Estamos vivendo um momento único na Educação, e não só no Brasil. O crescimento do mercado de tecnologias educacionais é uma tendência global e atingiu nível recorde de investimento este ano. Os dados variam, mas, de acordo com a consultoria Research and Markets, a chamada EdTech e “Smart Classrooms” (que inclui hardware, sistemas, tecnologias em geral para a educação) alcançou US$ 43,72 bilhões no mundo todo em 2015 e deve continuar crescendo nos próximos cinco anos, atingindo a marca de US$ 93,76 bilhões em 2020. É um mercado com imenso potencial e ainda pouco desenvolvido, cujas transformações estão ainda muito aquém das vividas por outros setores, como o de transportes ou comunicação.
É sempre bom lembrar que há coisas que a tecnologia nunca vai ser capaz de fazer: o lado mais subjetivo da Educação, que envolve conhecer o aluno, inspirá-lo e orientá-lo no desenvolvimento de diferentes habilidades, é território exclusivamente humano. O desafio é descobrir como usar a tecnologia para permitir que o professor tenha mais tempo para esse trabalho mais significativo.
Por que acredito no ensino personalizado
Eu e a Geekie escolhemos apostar na tecnologia para o ensino personalizado. Minha experiência como professor particular me fez perceber quão frustrante é ver um aluno com um enorme potencial se sentir desmotivado por não conseguir acompanhar o ritmo das aulas regulares. Mas também me mostrou quão poderoso é esse tipo de ensino que leva em conta as necessidades de cada um.
Sabemos que as pessoas têm dificuldades, talentos e formas de aprender diferentes, e é muito difícil conseguir dar atenção a todas elas em uma sala com 30 alunos. Por uma questão estrutural, dificilmente há outra saída para o professor a não ser palestrar o conhecimento de uma forma padronizada. Mas a tecnologia pode fornecer recursos e dados que lhe permitem entender rapidamente as características de sua turma e diagnosticar seu nível de conhecimento, podendo adaptar suas aulas de acordo com isso. Já os alunos ganham autonomia para acompanhar sua própria evolução e aprender com o tipo de conteúdo que melhor funciona para eles. Não vamos conseguir melhorar a Educação do Brasil se não oferecermos algo que motive, desafie, empodere os jovens.
Leia a continuação deste post aqui.

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