“A tecnologia empodera os estudantes”, diz diretora da Escola Estadual Jardim Riviera

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O uso da plataforma de aprendizado personalizado da Geekie pela Escola Estadual Jardim Riviera (Santo André – SP) foi tema de uma palestra na terceira edição do Transformar 2015, realizado nesta terça-feira (25) em São Paulo. O evento, promovido pela Fundação Lemann, Inspirare/Porvir e Instituto Península, trouxe especialistas de sete países para discutir as últimas tendências em educação.
O colégio de Santo André é o mais engajado do projeto Geekie +, parceria da Geekie com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo que disponibilizou a plataforma para todas as escolas da rede estadual. Como resultado, o desempenho dos alunos vem melhorando e os índices de evasão escolar já estão caindo.
Mas segundo a diretora, Cleide Torres, a implantação do projeto foi desafiadora. Em um painel sobre ensino híbrido realizado na primeira parte do evento, ela contou que, embora já contasse com uma boa infraestrutura tecnológica, as práticas pedagógicas da escola ainda eram muito tradicionais.
“Meu primeiro passo foi capacitar os professores para que se sentissem confortáveis usando as novas ferramentas e mostrar a eles que a tecnologia nunca poderá substitui-los – ela irá servir como um ajudador para seu trabalho. Em seguida, fizemos um trabalho de comunicação com os pais dos alunos. Só depois começamos a usar a plataforma com os alunos”, explicou ela.
Resultados para os estudantes
Os estudantes gostaram da ideia: em uma semana, todos estavam conectados dentro e fora da escola. Um dos métodos de ensino híbrido utilizado ali é o da sala de aula invertida: “Eles assistem aos vídeos e leem os textos na plataforma fora do horário de aula e trabalham os temas depois com o professor”, conta.
“Nós nunca trabalhamos com videoaulas antes e está sendo uma experiência muito interessante. Esses recursos suprem nossa necessidade de usar a tecnologia e vamos para a escola mais animados para estudar”, completa Lays, aluna do Riviera que acompanhou Cleide no evento.
Além da melhora no desempenho, a experiência tem promovido mais integração entre os alunos e provocado uma mudança no papel dos professores, que têm chance de atuar mais como mediadores. “Quando temos dificuldade na resolução de algum exercício da Geekie em casa, ficamos conversando sobre isso pelo WhatsApp e depois levamos as dúvidas para o professor durante a aula”, conta Lays.
E os bons resultados têm animado os estudantes: “A tecnologia está promovendo o empoderamento desses jovens para que alcancem o seu projeto de vida. Eles estão vendo que isso é possível”, conclui Cleide.  
 

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